maio 2016
Por:Silvana Leal
Notícias
Não há na literatura médica nenhum estudo comparando o grau de cansaço dos olhos em relação a cada aparelho usado, diz o oftalmologista e professor da Unifesp Paulo Augusto de Arruda Mello. Segundo Mello, não há evidência científica sequer de que o uso de eletrônicos seja prejudicial à visão. “O que sabemos é que o alto contraste é um problema. Mesmo em livros, é melhor ler numa página amarelada do que numa folha branca. O tempo de uso também é prejudicial”, diz.
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Aí entra a questão do fascínio que os eletrônicos exercem. Poucas pessoas passam quatro horas lendo um livro ininterruptamente, vidradas, quase sem piscar, mas muitas fazem isso diante de eletrônicos. Segundo o médico, a propaganda de alguns leitores eletrônicos que afirmam ser menos cansativos do que tablets e computadores não tem base científica. Usar telas de proteção no computador também não é uma medida comprovada.
“Eu recomendo que a pessoa reduza o contraste do aparelho e faça intervalos no uso. Quem tem problemas como secura ocular ou um grau um pouco desajustado pode sofrer mais, e a solução seria resolver essas questões”, finaliza.
Via: folha
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