A revolução das impressoras 3D

08

jul 2016

Por:Silvana Leal
Notícias

Antes utilizadas basicamente para o desenvolvimento de protótipos, ferramentas hoje demarcam novo momento da indústria. Embora a maioria das pessoas tenha começado a ouvir falar de impressoras 3D nos últimos anos, elas têm sua origem ainda lá nos anos 1970. Restrições de propriedade intelectual, no entanto, travaram sua expansão na época. Superadas essas questões, vemos hoje um verdadeiro boom do método. Hoje já temos casas inteiras construídas por máquinas desse tipo. Afinal, quão revolucionária é essa tecnologia?

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Luiz Borges, engenheiro sênior de desenvolvimento de produto e aplicação da 3M, destaca que os mercados estão entrando na era da customização. Isso significa que aquela produção em larguíssima escala de décadas atrás será cada vez mais fragmentada. Ou seja, em vez de produzirem milhões de unidades iguais de um produto, as fábricas precisarão trabalhar com diferentes versões, produzindo em milhares ou mesmo em centenas por vez. É aí que entram em cena as impressoras 3D.

“A gente está indo para uma terceira onda de produção que é ainda mais customizada. Nesse sentido, a impressão 3D é viável e atende os volumes de produção”, destaca Luiz, fazendo comparativos com outros métodos ainda tradicionais de produção, como a injeção plástica e o torno mecânico, que estão perdendo espaço.

Diversificação contribui para expansão

Um aspecto chave que Luiz ressalta sobre a expansão da impressão 3D na indústria como ferramenta de produção, e não apenas de prototipagem, é a diversificação dos materiais. “A grande revolução que eu vejo é a questão da introdução de novos materiais na impressão 3D. Hoje já temos impressão em cimento, madeira, na culinária para produção de bolos”, destaca.

A pesquisa, com diversos profissionais trabalhando em rede, com softwares de código aberto, tem contribuído também para o rápido desenvolvimento de inovações na área.
Exemplo da 3M.

A 3M do Brasil tem um case de bastante sucesso, que inspirado em necessidades de clientes e desenvolvimentos anteriores em unidades da companhia no exterior. Trata-se do Sistema Aspirado Venturi, projetado por especialistas brasileiros e produzido através de impressão 3D na sede da empresa em Sumaré, interior de São Paulo.

Luiz lembra que aparelho para aspiração de pó do lixamento são comuns nos EUA, mas no Brasil vinham sendo pouco utilizados, por uma série de fatores, como o alto custo dos aspiradores tradicionais e pouco espaço nas oficinas (os aparelhos comuns eram muito grandes e nossas oficinas, além de pequenas, têm muitos carros para trabalhar ao mesmo tempo).

Cientes dessas dores, os pesquisadores da 3M do Brasil desenvolveram um aparelho eficiente, bem mais barato e de um tamanho que não atrapalhe a rotina das oficinas.

Saiba mais sobre projetos inovadores como esse no 3M Inovação: www.3minovacao.com.br

Via: administradores

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